"No dia internacional da luta contra a SIDA é fundamental recordar que a SIDA continua a ser uma realidade dos nossos dias e, sobretudo, lembrar a necessidade de mudar comportamentos na nossa sociedade, tanto no que respeita a prevenção, como no que toca a discriminação silenciosa de que são vítimas os portadores desta doença.
A SIDA é uma doença do sistema imunitário causada pela infecção com o vírus HIV (vírus da imunodeficiência humana).
Os vírus não se conseguem multiplicar independentemente, pelo que necessitam de um hospedeiro. No interior das células humanas, este retrovírus utiliza o material genético humano (DNA) para se replicar e aumentar consideravelmente o número de partículas virais.
O HIV infecta as células de defesa do organismo humano, predominantemente os linfócitos T CD4+, que são linfócitos T auxiliares cuja função passa pela coordenação e estimulação de todo o sistema imunitário que fica, assim, afectado.
Existem cerca de 32605 pessoas infectadas com o vírus HIV em Portugal. Há 24 anos foi diagnosticado o primeiro caso de SIDA em Portugal. A SIDA mata 4 pessoas por minuto em todo o mundo.
É, sem dúvida, uma das doenças das quais mais se ouve falar... mas até que ponto a informação é correcta? Até que ponto não existem determinados mitos que prevalecem na mentalidade portuguesa?
Parece-me importante começar por distinguir um seropositivo de um indivíduo com SIDA. Um seropositivo é uma pessoa infectada com o vírus do HIV, mas não necessariamente doente. Quando o sistema imunitário destes indivíduos está muito deprimido (abaixo de determinado nível de linfócitos CD4+) ocorre um colapso do sistema imunitário, que abre o caminho a doenças oportunistas que podem levar à morte do doente. Neste caso temos um indivíduo doente com SIDA.
Nunca é demais lembrar a importância da PREVENÇÃO, mas também desmistificar algumas questões muitas vezes associadas a este problema de saúde pública.
Uma das ideias erradas fomentadas acerca da SIDA é a de que apenas afecta determinados grupos de risco (toxicodependentes, homossexuais, ...). Curioso é que esta ideia é, em parte, culpa das próprias campanhas de prevenção que, ao tentarem alertar determinados grupos para o risco de contaminação com o HIV, acabaram por levar outros a considerarem-se protegidos da mesma. Não há grupos de risco, mas sim comportamentos de risco!
Assim, neste dia simbólico é importante não esquecer que a SIDA continua a ser uma realidade e que é fundamental o desenvolvimento de uma cultura de prevenção, educando a população para os comportamentos preventivos e sensibilizando-a para a importância dos testes de rastreio e diagnóstico precoce da infecção com o vírus HIV. "
A SIDA é uma doença do sistema imunitário causada pela infecção com o vírus HIV (vírus da imunodeficiência humana).
Os vírus não se conseguem multiplicar independentemente, pelo que necessitam de um hospedeiro. No interior das células humanas, este retrovírus utiliza o material genético humano (DNA) para se replicar e aumentar consideravelmente o número de partículas virais.
O HIV infecta as células de defesa do organismo humano, predominantemente os linfócitos T CD4+, que são linfócitos T auxiliares cuja função passa pela coordenação e estimulação de todo o sistema imunitário que fica, assim, afectado.
Existem cerca de 32605 pessoas infectadas com o vírus HIV em Portugal. Há 24 anos foi diagnosticado o primeiro caso de SIDA em Portugal. A SIDA mata 4 pessoas por minuto em todo o mundo.
É, sem dúvida, uma das doenças das quais mais se ouve falar... mas até que ponto a informação é correcta? Até que ponto não existem determinados mitos que prevalecem na mentalidade portuguesa?
Parece-me importante começar por distinguir um seropositivo de um indivíduo com SIDA. Um seropositivo é uma pessoa infectada com o vírus do HIV, mas não necessariamente doente. Quando o sistema imunitário destes indivíduos está muito deprimido (abaixo de determinado nível de linfócitos CD4+) ocorre um colapso do sistema imunitário, que abre o caminho a doenças oportunistas que podem levar à morte do doente. Neste caso temos um indivíduo doente com SIDA.
Nunca é demais lembrar a importância da PREVENÇÃO, mas também desmistificar algumas questões muitas vezes associadas a este problema de saúde pública.
Uma das ideias erradas fomentadas acerca da SIDA é a de que apenas afecta determinados grupos de risco (toxicodependentes, homossexuais, ...). Curioso é que esta ideia é, em parte, culpa das próprias campanhas de prevenção que, ao tentarem alertar determinados grupos para o risco de contaminação com o HIV, acabaram por levar outros a considerarem-se protegidos da mesma. Não há grupos de risco, mas sim comportamentos de risco!
Assim, neste dia simbólico é importante não esquecer que a SIDA continua a ser uma realidade e que é fundamental o desenvolvimento de uma cultura de prevenção, educando a população para os comportamentos preventivos e sensibilizando-a para a importância dos testes de rastreio e diagnóstico precoce da infecção com o vírus HIV. "
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